Pelo batismo somos antes de tudo
católicos, filhos da Santa Igreja, a quem o Senhor chamou, para em sua Igreja,
darmos testemunho de que é possível viver os conselhos evangélicas da
castidade, obediência e pobreza, sem deixar o mundo e sem que haja
juridicamente mudança em nossa condição de leitos. Embora, por outro título,
não sejamos apenas leigos, mas leigos consagrados. E nossa consagração é a
reafirmação de nossa doação total iniciada em nosso batismo, confirmada em
nossa Crisma, sustentada pela Eucaristia e curada pelo sacramento da
Reconciliação. Como leigos consagrados, queremos dizer ao mundo que há valores
maiores, esperança mais certa, amor mais puro, do que o que mundo nos oferece.
Quando Jesus orou ao Pai pelos os
apóstolos, ao dizer, “Peço, Pai, que não os tireis do mundo, mas que os
preserve do maligno.” (Jo. 17,15) acredito que pensava em todos os apóstolos,
que anunciariam o Evangelho no mundo e conviveriam com as pessoas do mundo,
entusiasmados do zelo missionário; impelidos pelo Espírito, a Evangelizar como
o Apóstolo São Paulo, não mais os gentios, mas as pessoas de nossa época e até
mesmo a muitos batizados.
Que Deus esteja sempre conosco, para
que o sirvamos em todos os momentos de nossas vidas, sob o olhar maternal de
Maria, Rainha dos apóstolos, de São Paulo nosso modelo e mestre no amor a
Cristo, e do Arcanjo Gabriel, nosso titular e protetor.
Professor Francisco Silva de
Castro
Postulante ISGA
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