ac/isga
O rítmo é frenético mas o trabalho deve ser vivido como apostolado e não como mera exploração de nossas forças |
Em paralelo a isso, a vida profissional é hoje muito mais competitiva e precisamos estar em constante formação. Em outros tempos, um trabalhador podia passar a vida inteira repetindo e aperfeiçoando exatamente o mesmo trabalho que havia aprendido a fazer quando esteve nos bancos da universidade ou em cursos técnicos. Mas atualmente a substituição contínua de métodos e tecnologias de trabalho exigem que estajamos sempre estudando para atender às demandas do progresso. Não se pode parar!
Diante desse rítmo frenético das atividades profissionais e das exigências de estudo, podemos, às vezes nos sentirmos sufocados e tristes por não encontrarmos o tempo de qualidade para atender também às nossas próprias demandas de silêncio, de paz e de oração mais profunda. Esta pode ser uma realidade que nos faz parar um pouco pra organizar o nosso tempo ou uma motivação negativa para justificarmos nossa falta de tempo para a vida espiritual. Por isso, é necessário uma reflexão sobre tempo, prioridade e gerenciamento das atividades.
A vida espiritual e os momentos de recolhimento e de silêncio nos equilibram e garantem nossa saúde emocional. |
Jesus foi trabalhador. São Paulo trabalhou com as próprias mãos para não ser pesado a ninguém, e cada um de nós deve dar graças a Deus por seu trabalho profissional e realizá-lo com alegria verdadeira. O trabalho deve ser entendido como a nossa realização enquanto pesoas que estão empenhadas na construção do Reino de Jesus. Trabalho vivido como uma pregação prática das coisas que acreditamos e que aos poucos vamos procurando tornar realidade.
Mas é preciso o tempo de silêncio. O encontro diário com Jesus é fundamental para encontrarmos esse equilíbrio entre trabalho e oração já que Ele é a videira e nós os ramos e que sem Ele nada podemos fazer.
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