sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Três penitências




A primeira é comum a todos os religiosos: a vida comum vivida com amor, constância e alegria.

A segunda é dominante: o desenvolvimento da personalidade, de modo a progredir cada vez mais, desenvolvendo os dons e as atitudes: da natureza e da graça. Sempre maior inteligência nas coisas do serviço de Deus e do apostolado. Sempre mais hábeis e industriosos no próprio trabalho. Sempre mais fervorosos nas práticas de piedade e na observância religiosa.

A terceira consiste em aplicar, utilizar e fazer convergir tudo para a glória de Deus, para o apostolado, para entesourar para o paraíso. Sempre para a frente, progredir sempre, preparar-se para aquela vida celeste que nos espera. Ter o santo tormento de quem aspira mais alto; de quem se lança para a frente; de quem procura e usa sempre novos meios. Pessoas que caminham; pessoas que, em cada dia, realizam algo mais para o espírito e na ação; que sentem que estão a viver utilmente os próprios dias.

As nossas penitências não são para debilitar, para esgotar, para enfraquecer a saúde, as atitudes, as energias da mente, do coração, do corpo... Elas, ao invés, são um estudo contínuo para as desenvolver e tudo utilizar para Deus, para as almas, para a santificação (São Paulo, Abril 1949, p. 2, c. 2).

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