sábado, 6 de agosto de 2011

Comunicadores de Deus no cotidiano

Somos seres essencialmente comunicativos.

Precisamos e gostamos de nos comunicar, porque seria impossível vivermos sem realizar alguma forma de comunicação. Nos comunicamos com palavras, gestos, símbolos, cores, sinais e sons. Usamos de vários recursos para tornar compreensível aquilo que pensamos, queremos, sentimos e cremos. E a nossa capacidade de expressão é um dom com o qual podemos contar para tornar a vida melhor e a realidade do mundo mais justa e mais feliz para nós mesmos e para as outras pessoas.

O que estamos comunicando? De que modo estamos fazendo comunicação do nosso ser cristão na sociedade? Sociologicamente, sabemos que somos produto do meio em que vivemos, das relações que travamos com as pessoas que nos cercam e da cultura na qual estamos inseridos. Tudo que faz parte do nosso contexto cultural nos atinge e nos constrói como seres sociais e comunicativos. Assim, é preciso conhecer bem a nossa cultura e as formas como ela foi construida, seus valores e suas características, se quisermos penetrá-la, também, com os valores do evangelho, dos quais a nossa cultura é carente.

No dia a dia é difícil a tarefa da evangelização, sobretudo se pensarmos em realizá-la falando sempre em termos de religião. É necessário falar a lingua do povo, conhecer e usar bem as ferramentas da boa comunicação para conseguir o desempenho de um discurso eloquente que fale de modo cristão sem, necessariamente, falar de religião em momentos, lugares e com pessoas que à priori não estariam abertas para tratar de forma religiosa sobre temas que, de outro modo, podem ser simples e eficazmente abordados de forma cristã, esclarecida, contextualizada, e humanizadora!

A comunicação é para fazer o bem. Há um cântico que diz que "Palavra não foi feita para dividir ninguém. Palavra é a ponte onde o amor vai e vem". Sempre que precisarmos empreender alguma forma de comunicação será sempre necessário verificar se a nossa causa movente está baseada no amor e, se houver outro motivo que não seja o amor em nossas palavras, é bom pensarmos melhor em nossas próprias convicções antes de procuramos convencer as outras pessoas sobre o que temos a dizer. Silêncio também é fala e, bem utilizado, pode ser uma forma de caridade tão importante quando a palavra.

Pensemos sempre sobre a forma como estamos realizando nossa tarefa de comunicadores e também sobre o conteúdo das nossas comunicações no cotidiano de nossas atividades. Pe. Zezinho canta que "Palava é como brasa, queima até o fim. Quem sabe o valor cuida bem do que diz".

ac / isga

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